04 outubro 2015

Bom dia meu bebê, te amo meu bebê

Nossa, quanto tempo hein? Como estão? Não, não precisa responder. Menina Calincka tem andado ocupada (estava presa nas garras da rotina), MAS SEMPRE HÁ TEMPO PARA SOFRER NOVAS DECEPÇÕES. E é neste ponto que a história começa. Sabe aquela novela que você move o céu e a terra para não perder nenhum capítulo? E o final é uma Porcaria? Então.

Eis que eu conheço um alguém. Vamos chamá-lo de Adam (Levine). Adam é bonito, educado, gosta das mesmas séries que eu, gosta de Kings Of Leon, toca violão, tem um cabelo lindo e um sorriso que seduz qualquer mulher. Adam é engraçado e entende as minhas piadas. No primeiro encontro ele pediu caipirinha sem saber que eu gostava. UM PONTO PARA ELE! Segurou minha mão algumas vezes sem nenhuma preocupação e era tão normal. Parecia que a minha pequenina mão já tinha encontrado a dele. Ele contou sua hisstória, falou sobre a família, sobre o Chile (ele morou quatro anos lá com a mãe e padrasto), sobre bandas e livros. O beijo dele era tão familiar que chegava assustar. Eu não conseguia parar de imaginar a boca dele sabe onde? Isso mesmo, na cara dos nossos filhos.

O segundo encontro foi uma mistura de nostalgia porque ele me levou para um aniversário de criança. A aniversariante é filha de um amigo dele que nos recebeu bem, mas havia algo errado por ver Adam vasculhando o local e indo cochichar com o amigo algumas vezes. Cheguei a pensar que o problema era comigo. Passei metade da festa sem triscar em nenhum brigadeiro porque estava imaginando mil problemas na minha cabeça. Perguntava-me se os dois me atraíram para uma festa de criança com a intenção de traficar meus órgãos. Sério. Imaginei tudo, menos uma coisa...

No terceiro encontro eu pensei “agora vai”. E não foi. Estávamos no shopping, sentados na praça de alimentação, a espera da fila para entrar no cinema. O celular dele toca e ele finge que não estava ouvindo. “ONW QUE FOFO, NÃO QUER ATENDER PORQUE ESTÁ GOSTANDO DA MINHA HISTÓRIA”, pensou a trouxa. Depois de pedir seis vezes para ele atender... A primeira frase que ele solta ao atender: OI MEU BEBÊ!!!!! Fiquei mais parada que manequim de loja. E ao prestar atenção na conversa, não era um bebê de verdade. Sabe? Não é esses bebês que depois de nove meses a gente vê o resultado... Era esses bebês que falam “OI MOZI” ou “OI MEU TUDO”. Como lidar? Agindo naturalmente. “Eu namoro há seis anos. Mas está desgastado e eu gostei de você.” Que lindo!!!!!!! ONW, ele gostou de mim!!!! MAS NAMORA HÁ SEIS ANOS!!!! QUE LINDO, GENTE!!!! Ele perguntou se eu estava chateada... OLHA A PERGUNTA. REPAREM NA PERGUNTA. Pedi licença para ir ao banheiro e foi naquele momento que eu decidi ir à bilheteria comprar outro ingresso para outro filme e voltar para a mesa.

Pedi para Adam escolher os nossos lugares enquanto escolhia os doces. Entrei na outra sala e assisti sozinha “Mazer Runner: prova de fogo” dando gostosas gargalhadas enquanto bloqueava-o nas redes sociais. PARECE QUE O JOGO VIROU. TCHAU MEU BEBÊ!!!!


3 comentários:

  1. caraca...bateu uma decepção aqui tbm , viu!! que cara bosta! adorei o texto!

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  2. Putz! Mas que maaaaaaala! Calincka, torcendo aqui pra vc ter um boy magia bem lindo emaravilhoso, com um caráter bom, viu! Beijos jaquetícios

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  3. Mulheeeeeeeeeeeeer! hahaha'
    Tem coisas que só acontecem com você. Deus está vendo!
    Pense num idiota!
    Amei o texto!!!!

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