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Mainha, essa roupa ficou boa?
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Ei, você está linda!
Altas,
baixas, magras, gordas, adolescentes, adultas, idosas, bonitas, normais e
fascinantes, lutadoras, trabalhadoras e mães.
Quando observamos uma mãe, em seu todo e tudo, é perceptível o quanto se
perde ao ignorá-las, ao ofendê-las, machucar com palavras ditas em momentos de
raiva e fazer algo que elas pediram para não fazer por “pura intuição”.
A
verdade é que as mães ganham poderes inexplicáveis ao conceber a vida. Sim,
tornam-se intuitivas, protetoras, mais humanas, crescem a cada dia desde o
momento em que seguraram pela primeira vez você nos braços. O cordão umbilical
ainda existe, ele foi cortado apenas fisicamente e permanece invisível aos
olhos de outros. Sua mãe é tudo o que você tem e terá. E a entenderá quando
segurar o seu mundo, pela primeira vez, nos braços. A mãe verdadeira não é
aquela que abandona um recém nascido em sacolas ou latas de lixo. A mãe de
verdade ama você no seu melhor e no pior também. Ela continua de pé a cada
flagelação da vida. A cada corte, cada soco e ossos quebrados. Ela fica de pé por sua causa, por minha
causa. E se alguém te derrubar... Mesmo
com nariz sangrando e mãos cortadas, ela vai te erguer.
Algumas
perderam filhos e continuam pelos os outros que ficaram. Fazem tudo no
automático, mas se você parar e perceber... Verá que há a comida que você gosta
na geladeira, a blusa que você jogou no chão do quarto dobrada em cima da cama,
um recado na porta do seu quarto para você não se esquecer de desligar os
eletrônicos ao sair e dinheiro caso você precise. As mães nunca dormem de
verdade e nunca, nunca desligam o celular. Elas vagam pela casa preocupadas até o filho
chegar de uma festa, e se o filho chegar mais bêbado que assíduos em festa Open
Bar... Elas banham e o coloca para dormir.
Algumas perdem a identidade e vivem somente para o ser que saiu dela,
essas são as mães mais tristes e as mais corajosas porque se anulam. Por amor.
Outras mães não se anulam, são divertidas e sentem-se adolescentes ao lado dos
filhos.
As
mães também podem errar e ser conduzidas pelos filhos até o que é “certo”.
Lembrar que as mães foram criadas em uma época diferente, longe da tecnologia,
da liberdade de expressão, do casamento por amor, das campanhas contra
homofobia é muito importante atentar-se a isso. Porque mães também sonham,
sonham alto e querem os filhos no topo do mundo. Muitas vezes não é o que
queremos e aí acontece a mágoa familiar e interna, mas mãe é mãe. Cabe a nós
fazê-las entender o que nos faz feliz.
Ensine
a sua mãe a não se culpar por cada erro seu, pois a cada choro com soluços que
elas presenciam dos filhos é como se tivessem elas mesmas causado todo o
sofrimento (na mente delas). Elas tomam nossas dores, nossas raivas, odeiam o
que a gente odeia, ama o que a gente ama e se preocupam com o que nos preocupamos.
Mães são anjos na terra, que podemos ver, crer e abraçar.
Elas
prevêem quando algo está errado e te imploram para não sair. Elas seguem seus
passos mesmo que você esteja do outro lado do mundo e o seu nome nunca é
esquecido em suas orações, mesmo depois da morte. Você existe e sempre existirá
para a sua mãe. O cordão umbilical estará sempre lá, intocado, firme, invisível,
eterno.
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