“Mas não precisamos saber pra onde vamos nós
só precisamos ir...”
Eu
olho para quem fui e quem sou hoje, comparo com alegria e vejo que
não queria que o tempo voltasse. Eu não queria voltar a me preocupar com as
bonecas e ter que chorar escondido.
É
bom largar a Barbie e saber usar o “mais” e o “mas” no lugar certo. É bom
colocar-se no lugar dos outros para melhorar como pessoa, saber colorir um dia
cinza, fazer alguém sorrir ou se emocionar. É prazeroso ver que você faz bem a
alguém, que aprendeu a pedir desculpas e pensar antes de falar. FAZ BEM
CRESCER. Às vezes dá medo, mas faz bem. E A ACEITAÇÃO? Eu estou tão orgulhosa
por lutar e aceitar as lutas diárias... ÀS VEZES UM NOUCATE FAZ BEM. E ACREDITAR EM ALGO? No final das contas é o
poder de acreditar que nos move e fortalece.
Ao
longo da estrada nós derrapamos, deixamos o carro morrer ou freamos tarde
demais... Mas foi a batida que nos fez ser mais cautelosos, foi o
constrangimento de deixar o carro morrer em horário de pico que nos fez erguer
a cabeça, recomeçar e religar. Ser lançada para fora do carro também nos fez
renascer, reaprender e se preocupar consigo e com os outros. Ver alguém partir
também faz parte do processo, faz parte da fé em si e em algo mais. Nada é por
acaso ou mera coincidência. Clichê? Eu sei, mas não sou perfeita e sempre que
posso saco um clichê e atiro em você.
Como
eu poderia adivinhar que é tão bom chegar a esse momento, olhar para trás e ver
a estrada que você deixou para seguir, há tanto asfalto pela frente. Eu não
ousaria desistir se fosse você, a vista pode ser linda já que não temos certeza
aonde o caminho vai nos levar, mas arrepender-se e voltar toda essa estrada é inaceitável!
E
“cento e dez, Cento e vinte, cento e sessenta só pra ver até quando o motor
aguenta. Na boca, em vez de um beijo um chiclet de menta e a sombra de um
sorriso que eu deixei numa das curvas da highway”.
Essa é a nossa infinita higway!
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